quarta-feira, 30 de julho de 2014

"O modelo dos modelos"

Italo Calvino



Houve na vida do senhor Palomar uma época em que sua regra era esta: primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; terceiro, proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. [..] Mas se por um instante ele deixava de fixar a harmoniosa figura geométrica desenhada no céu dos modelos ideais, saltava a seus olhos uma paisagem humana em que a monstruosidade e os desastres não eram de todo desaparecidos e as linhas do desenho surgiam deformadas e retorcidas. [...] A regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando: agora já desejava uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas realidades distintas, no tempo e no espaço. [...] Analisando assim as coisas, o modelo dos modelos almejado por Palomar deverá servir para obter modelos transparentes, diáfanos, sutis como teias de aranha; talvez até mesmo para dissolver os modelos, ou até mesmo para dissolver-se a si próprio.

Neste ponto só restava a Palomar apagar da mente os modelos e os modelos de modelos. Completado também esse passo, eis que ele se depara face a face com a realidade mal padronizável e não homogeneizável, formulando os seus "sins", os seus "nãos", os seus "mas". Para fazer isto, melhor é que a mente permaneça desembaraçada, mobiliada apenas com a memória de fragmentos de experiências e de princípios subentendidos e não demonstráveis. Não é uma linha de conduta da qual possa extrair satisfações especiais, mas é a única .


Análise
 Ao relizar a leitura do texto percebe - se que precisamos está em constante formação para fortalece a nossa prática, para não ocorrer o risco de estagnarmos. Além disso devemos ter consciência, que na escola há um grande pluralismo cultural, social entre outros. Assim  nosso planejamento deve ser flexível com a finalidade de atender as especificidades de nossos alunos.

domingo, 1 de junho de 2014

CARTÕES DE COMUNICAÇÃO (recurso em baixa tecnologia)




Descrição de imagem:
A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais; amarelo são os sujeitos; verde são os verbos; laranja são os substantivos; azuis são os adjetivos; brancos são símbolos diversos que não se enquadram nas categorias anteriores citadas.
Este recurso estimula a socialização, linguagem e cognitivo do aluno com TGD e pode ser aplicado a alunos de 03 a 15 anos e trabalhados na biblioteca, sala do AEE e sala comum, ou seja, tanto os professores de sala comum como também os professores de AEE e podem contribuir para  o desenvolvimento do aluno com esta atividade.
Referências:
Blogs de TA
Blog Dra. Miryam Pelosi - Tecnologia Assistiva
http://miryampelosi.blogspot.com/


sexta-feira, 9 de maio de 2014



INFORMATIVO SOBRE SURDOCEGUEIRA E DMU
Segundo, Mcinnes (1999) as pessoas com surdocegueira subdividem - se em quatro categorias:
·         Indivíduos que eram cegos e se tornaram surdos
·         Indivíduos que eram surdos e se tornaram cegos;
·         Indivíduos que se tornaram surdocegos;
·         Indivíduos que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente, ou seja, não tiveram a oportunidade de desenvolver linguagem, habilidades comunicativas ou cognitivas nem base conceitual sobre a qual possam construir uma compreensão de mundo.

Já são consideradas pessoas com deficiência múltipla aquelas que têm mais de uma deficiência associada. Esses alunos constituem um grupo que apresenta características especificas, logo com necessidades únicas.
De acordo com a leitura dos textos nota – se a importância do corpo, por meio dele o homem descobre o mundo e a si mesmo, com isso as necessidades básicas dos alunos com DMU E Surdocegueira é a constante interação com o meio.
Com isso tanto o Professor da sala comum e do AEE deve utilizar recursos que estimulem a comunicação desse alunos, tais como: Objetos de referência das atividades, Caixas de antecipação, Calendários entre outros de necessário.

Referência:
BOSCO, Ismênia C. M. G.; MESQUITA, Sandra R. S. H.; MAIA, Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - Fascículo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla (2010).

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Universidade Federal do Ceará 
Especialização em Atendimento Educacional Especializado. 
Cursista: Cristiane Pereira Corrêa do Nascimento
Turma: T29a
Disciplina: Pessoa com surdez

AEE PS
Historicamente as pessoas com surdez eram consideradas como não humana, pois a linguagem era considerada com algo primordial, tanto para comunicação como para o desenvolvimento intelectual. Com ao passar do tempo foi se percebendo que a criança com surdez tinha potencialidade, no entanto só eram educadas apenas as de famílias mais abastadas. Onde o reconhecimento da Língua de Sinais como língua só ocorreu no ano de 1760, na França por Abbé de L’Epée.
 Segundo (DAMÁZIO, 2010, p, 47):
Aproximadamente há dois séculos, existe um embate político e epistemológico entre os gestualistas e os oralistas, que tem ocupado lugar de destaque nas discussões e ações desenvolvidas em prol da educação das pessoas com surdez, responsabilizando o sucesso ou o fracasso escolar com base na adoção de uma ou de outra concepção com suas práticas pedagógicas específicas.
Percebe – se com essa disputa a pessoa com surdez cada vez mais vai ficado de lado, permitindo que ocorra o processo de exclusão. No entanto quando rompe esse embate evidencia – se a tendência bilíngue, ou seja, o estudo da Libras e Língua Portuguesa, mais para que esse trabalho tenha êxito  é necessário um trabalho integrado tanto do professor da classe comum, do AEE PS e língua portuguesa, pois segundo (DAMÁZIO, 2010, p.27), o planejamento do Atendimento Educacional Especializado em Libras é feito pelo professor especializado, juntamente com os professores de turma comum e os professores de Língua Portuguesa.
Apenas o planejamento em conjunto não é o suficiente para uma aprendizagem significativa, é preciso que se aplique uma metodologia estimulante que possibilite que esses alunos desenvolvam cada vez mais suas potencialidades. Como diz (DAMÁZIO, 2010, 45), para a aquisição da Língua Portuguesa, é preciso que o professor estimule, permanentemente, o aluno, provocando a enfrentar desafios, ou seja, o aluno com surdez não deve ser visto como alguém que não tem capacidade, ao contrário ele apenas possui uma limitação sensorial.

REFERENCIAL

Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional Especializado em Construção.

DAMÁZIO, Mirlene F. M. Tendências Subjacentes à Educação das Pessoas com Surdez. In: Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com surdez. Curitiba: CROMOS, 2007.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Atividade de áudiodescrição                                                                                                                                                                                          A imagem mostra duas pessoas com deficiência visual no cinema assistindo a um filme com audiodescrição. Dentro de balõezinhos o comentário do rapaz e da moça. O audiodescritor com fones de ouvido esta dentro de uma cabine com o roteiro na mão, do microfone saem ondas sonoras que chegam até os cegos como um olho. Com alguns filmes pode - se trabalhar diversas disciplinas tais como: ciências,  historia, geografia entre outras. Percebe – se que as atividades de audiodescrição promovem a participação dos alunos com deficiência visual nas atividades desenvolvidas pelo professor.         REFERÊNCIA www.vercompalavras.com.br. Acessado em 03/12/2013 as 22:00
                                                      
                                                   

domingo, 13 de outubro de 2013




ATIVIDADE QUE FAVORECE O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


Lúdico é ensinar e aprender se divertindo, com isso as atividades lúdicas torna – se um caminho possível para desenvolver a aprendizagem, pois os jogos expressam a forma de como uma criança reflete o mundo, ordena, desorganiza e reconstrói a sua maneira. Com isso a criança com deficiência intelectual aprenderá brincando, facilitando seu desenvolvimento nas funções psicológicas, tanto intelectuais como nas interações com o próximo. 



BINGO



  •         Descrição: Cartelas de papelão ou cartolina, gravuras de animais ou outras, no mesmo campo semântico, régua, caneta pelikan.
  •        Sugestão para aplicabilidade:  o professor entrega a cartela ao aluno e marcadores, pode ser sementes ou outro objeto que sirva para marcar, o professor vai citando o nome do animal e o aluno vai identificando o nome colocando a semente em cima do nome citado.
  •        Aspectos de aprendizagem a serem desenvolvidos: Atenção e concentração.