Universidade Federal do Ceará
Especialização em Atendimento Educacional
Especializado.
Cursista: Cristiane Pereira Corrêa do Nascimento
Turma: T29a
Disciplina: Pessoa com surdez
AEE PS
Historicamente
as pessoas com surdez eram consideradas como não humana, pois a linguagem era
considerada com algo primordial, tanto para comunicação como para o
desenvolvimento intelectual. Com ao passar do tempo foi se percebendo que a
criança com surdez tinha potencialidade, no entanto só eram educadas apenas as
de famílias mais abastadas. Onde o reconhecimento da Língua de Sinais como língua só
ocorreu no ano de 1760, na França por
Abbé de L’Epée.
Segundo (DAMÁZIO, 2010, p, 47):
Aproximadamente
há dois séculos, existe um embate político e epistemológico entre os
gestualistas e os oralistas, que tem ocupado lugar de destaque nas discussões e
ações desenvolvidas em prol da educação das pessoas com surdez,
responsabilizando o sucesso ou o fracasso escolar com base na adoção de uma ou
de outra concepção com suas práticas pedagógicas específicas.
Percebe – se
com essa disputa a pessoa com surdez cada vez mais vai ficado de lado,
permitindo que ocorra o processo de exclusão. No entanto quando rompe esse
embate evidencia – se a tendência bilíngue, ou seja, o estudo da Libras e
Língua Portuguesa, mais para que esse trabalho tenha êxito é necessário um trabalho integrado tanto do
professor da classe comum, do AEE PS e língua portuguesa, pois segundo (DAMÁZIO,
2010, p.27), o planejamento do Atendimento Educacional Especializado
em Libras é feito pelo professor especializado, juntamente com os professores
de turma comum e os professores de Língua Portuguesa.
Apenas o planejamento em conjunto não é o suficiente para
uma aprendizagem significativa, é preciso que se aplique uma metodologia
estimulante que possibilite que esses alunos desenvolvam cada vez mais suas
potencialidades. Como diz (DAMÁZIO, 2010, 45), para a aquisição da Língua
Portuguesa, é preciso que o professor estimule, permanentemente, o aluno,
provocando a enfrentar desafios, ou seja, o aluno com surdez não deve ser visto
como alguém que não tem capacidade, ao contrário ele apenas possui uma
limitação sensorial.
REFERENCIAL
Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na
Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo
05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional
Especializado em Construção.
DAMÁZIO, Mirlene F. M. Tendências Subjacentes à Educação das
Pessoas com Surdez. In: Atendimento
Educacional Especializado: Pessoa com surdez. Curitiba: CROMOS, 2007.