quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Universidade Federal do Ceará 
Especialização em Atendimento Educacional Especializado. 
Cursista: Cristiane Pereira Corrêa do Nascimento
Turma: T29a
Disciplina: Pessoa com surdez

AEE PS
Historicamente as pessoas com surdez eram consideradas como não humana, pois a linguagem era considerada com algo primordial, tanto para comunicação como para o desenvolvimento intelectual. Com ao passar do tempo foi se percebendo que a criança com surdez tinha potencialidade, no entanto só eram educadas apenas as de famílias mais abastadas. Onde o reconhecimento da Língua de Sinais como língua só ocorreu no ano de 1760, na França por Abbé de L’Epée.
 Segundo (DAMÁZIO, 2010, p, 47):
Aproximadamente há dois séculos, existe um embate político e epistemológico entre os gestualistas e os oralistas, que tem ocupado lugar de destaque nas discussões e ações desenvolvidas em prol da educação das pessoas com surdez, responsabilizando o sucesso ou o fracasso escolar com base na adoção de uma ou de outra concepção com suas práticas pedagógicas específicas.
Percebe – se com essa disputa a pessoa com surdez cada vez mais vai ficado de lado, permitindo que ocorra o processo de exclusão. No entanto quando rompe esse embate evidencia – se a tendência bilíngue, ou seja, o estudo da Libras e Língua Portuguesa, mais para que esse trabalho tenha êxito  é necessário um trabalho integrado tanto do professor da classe comum, do AEE PS e língua portuguesa, pois segundo (DAMÁZIO, 2010, p.27), o planejamento do Atendimento Educacional Especializado em Libras é feito pelo professor especializado, juntamente com os professores de turma comum e os professores de Língua Portuguesa.
Apenas o planejamento em conjunto não é o suficiente para uma aprendizagem significativa, é preciso que se aplique uma metodologia estimulante que possibilite que esses alunos desenvolvam cada vez mais suas potencialidades. Como diz (DAMÁZIO, 2010, 45), para a aquisição da Língua Portuguesa, é preciso que o professor estimule, permanentemente, o aluno, provocando a enfrentar desafios, ou seja, o aluno com surdez não deve ser visto como alguém que não tem capacidade, ao contrário ele apenas possui uma limitação sensorial.

REFERENCIAL

Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional Especializado em Construção.

DAMÁZIO, Mirlene F. M. Tendências Subjacentes à Educação das Pessoas com Surdez. In: Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com surdez. Curitiba: CROMOS, 2007.